José Ângelo Cottinelli Telmo nasceu em Lisboa a 13 de Novembro de 1897.
Tornou-se uma das personagens mais ecléticas do seu tempo, traçando  caminhos em áreas tão variadas como a arquitectura, o cinema, a banda  desenhada, a fotografia e a música.
Frequentou o Liceu Pedro Nunes e completou o curso de arquitectura em  1920, na Escola de Belas Artes de Lisboa.
Ainda estudante em 1918, colaborou com Leitão de Barros, seu cunhado, na  produção dos filmes “Mal de Espanha” e “Malmequer”. Foi co-fundador da  Tóbis em 1932 e aí realizou em 1933 o filme “A Canção de Lisboa”, com  Vasco Santana, Beatriz Costa e António Silva, primeira longa-metragem  sonora produzida em Portugal, e que se tornaria um modelo para os  cineastas de então.
Enquanto arquitecto e ainda em 1922, no início da careira, realiza o  Pavilhão de Honra da Exposição de Rio de Janeiro. No ano seguinte entra  para a CP e durante 25 anos de carreira, projectou vários edifícios  ferroviários, tendo deixado uma marca indelével na paisagem portuguesa.  Foi o arquitecto – chefe da Exposição do Mundo Português de 1940, tendo  projectado a Fonte Monumental, o Plano da Praça do Império e a zona  Marginal de Belém. Foi ainda director da revista Arquitectos de 1938 a  1942. 
Faleceu em Cascais, a 18 de Setembro de 1948, vítima de um acidente  marítimo.
As suas obras de referência são:
          - Pavilhão de Honra da Exposição do Rio de Janeiro, (1922);
          - Estação de Sul e Sueste, Lisboa (1931);
          - Estúdios da Tóbis ao Lumiar, Lisboa (1932);
          - Arquitecto – chefe da Exposição do Mundo Português, Lisboa  (1940);
          - Praça do Império e Zona Marginal de Belém, Lisboa (1941);
          - Padrão dos Descobrimentos em colaboração com Leopoldo de  Almeida;
          - Edifício da Standart Electric, Lisboa (1948).
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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