Licenciou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes e privou com o conjunto de futuros arquitectos que viriam a renovar o cenário urbano português.
O tirocínio com Miguel Ventura Terra (1868 – 1919) e o enquadramento desde jovem como docente no Instituto Superior Técnico, legitimam uma formação de cariz conservadora, no entanto não suficiente para contaminar as suas convicções vanguardistas, particularmente o apreço pela estética Art Deco.
Correspondente da revista de referência Architecture d’Aujourd’hui, nela publicou parte da obra modernista realizada em Lisboa, nomeadamente a referente ao novo Instituto superior Técnico.
Faleceu em Lisboa em 1957 de doença grave.
Foi um dos arquitectos mais importantes do modernismo português e deixou obra vasta e de vulto. Citamos apenas os edifícios mais marcantes:
- Prédio Luís Rau, Lisboa (Prémio Valmor 1923);
 - Palacete Val Flor, Lisboa (Prémio Valmor 1928), já desaparecido;
 - Prédio de Félix Lopes Ribeiro, Lisboa (Prémio Valmor 1929);
 - Estação do Cais do Sodré, Lisboa (1928);
 - Instituto Superior Técnico, Lisboa (1935);
 - Instituto Nacional de Estatística, Lisboa (1935);
 - Monumento ao Presidente José de Almeida em colaboração com o escultor
 - Leopoldo de Almeida, Lisboa (1937),
 - Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Lisboa (Prémio Valmor 1938);
 - Edifício do Diário de Notícias, Lisboa (Prémio Valmor 1940);
 - Gare Marítima de Alcântara, Lisboa (1943);
 - Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, Lisboa (1948);
 - Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa (1952);
 - Faculdade de Direito de Lisboa (1957);
 - Faculdade de Letras de Lisboa (1958);
 - Hotel Ritz, Lisboa (1957);
 - Reitoria da Universidade de Lisboa (1961).
 

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